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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

APROVADO O ADIAMENTO DO PRAZO DE ADESÃO PARA RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS DO CRÉDITO FUNDIÁRIO E BANCO DA TERRA



Foi aprovado na tarde de ontem, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o adiamento do prazo de adesão da resolução 4029 – que permite a renegociação das dívidas de financiamento do Programa de Crédito Fundiário e Banco da Terra. O prazo que venceria no próximo domingo (30/9), passou para 28 de março de 2013, dando ao agricultor inadimplente mais tempo para se estruturar.
Outras melhorias no processo de renegociação previsto pela resolução 4029 estão sendo discutidas pelo governo. Se aprovadas, vão proporcionar melhores condições de renegociação dos contratos vencidos e, portanto, permitir que mais agricultores tornem-se adimplentes e voltem a acessar as políticas publicas de custeio e sociais.
A prorrogação é mais uma proposta do GT do Crédito Fundiário, que terminou nesta terça-feira, aprovada pelo CMN.
Para o diretor do departamento de Crédito Fundiário, Dino Castilhos, a aprovação da prorrogação é uma importante sinalização do governo quanto à intenção de regularizar todos os projetos do Programa Nacional de Crédito Fundiário e Banco da Terra. “Ela é uma medida inicial de um conjunto de outras que virão para permitir o saneamento das dívidas de toda essa carteira”, completou Castilhos.
Resolução nº. 4.128
Outra importante medida, ainda em vigor, é a Resolução nº. 4.128, que atende aos agricultores de projetos de Crédito Fundiário (PNCF), de municípios que decretaram estado de emergência ou calamidade, decorrente de fenômenos climáticos (enchente ou estiagem). A resolução prevê o adiamento automático, em um ano, da parcela vencida desde 01/12/11 e vincendas até 31 de dezembro 2012, beneficiando milhares de agricultores do PNCF, de diferentes regiões do Brasil.

Por: Gleydson Linhares

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

FELIPENSES VISITAM BIOÁGUA



Um grupo composto por 10 agricultores, técnicos e técnicas, de áreas de Assentamento do Município de Felipe Guerra visitaram Projetos Bioágua, localizados no município de Olho D’água do Borges.
 Comitiva de Agricultores e Técnico Agrícola de Felipe Guerra

O intercambio faz parte dos serviços de Assessoria técnica prestados pela ATOS a estes agricultores através do Programa Nacional do Crédito Fundiário - PNCF. 



Durante o momento avaliativo, que aconteceu no auditório Ronaldo Valência, na sede da ATOS, município de Caraúbas, o grupo se mostrou bastante motivado com o Bioágua, conforme destacou o agricultor, seu Pedro Neto: o Bioágua tem duas utilidades: uma porque acaba os esgotos a céu aberto, que atrai insetos,  provoca doenças e causa o mal cheiro o que é muito comum nos quintais das comunidades rurais. E a outra utilidade é a garantia da alimentação, “com um projeto desses é difícil passar fome”.




terça-feira, 25 de setembro de 2012

BANCO DO NORDESTE AGÊNCIA APODI ENTRA EM GREVE


Segue na integra comunicado oficial recebido da Agência Apodi-RN

Prezados
Estamos com nossas atividades paralisadas em virtude da greve, nesse periodo de paralisação estaremos emitindo os boletos para renegociação e pagamento das parcelas, analisando as propostas na medida do possivel, e informando a cerca das pendencias existentes ou se a propostas foi aprovada, mas não estaremos recebendo novas propostas.


Att


José Marinho Carlos Júnior
Gerente de Negocio Pronaf E.E
Banco do Nordeste
Agência Apodi
Tel.: (84) 3333-2020 - Fax.: (84) 3333-2022

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

ASA REPRESENTA BRASIL EM EVENTO SOBRE GESTÃO COMUNITÁRIA DE ÁGUA



Continente com a maior disponibilidade de água por pessoa, a América Latina contabiliza mais de 50 milhões de pessoas sem acesso à água de qualidade e um número maior ainda que não desfruta do serviço de saneamento. O acesso à água foi reconhecido pelas Organizações das Nações Unidas (ONU), em 2010, como um direito humano essencial à vida. Para encontrar respostas para este problema, a sociedade civil latina americana tem desenvolvido experiências de gestão comunitária de água.

As organizações que cuidam da gestão de água em 15 países latinos estão reunidas desde quarta-feira (18) até amanhã (20), no III Encontro Latinoamericano de Gestão Comunitária de Água e Saneamiento, que acontece na cidade de Cuenca, no Equador. O objetivo do encontro é fortalecer estas iniciativas e promover a troca de experiências e aprendizados neste campo.

O Brasil é representado pela Articulação no Semiárido (ASA), uma rede de mais de mil entidades da sociedade civil que atuam na região semiárida propondo e executando políticas públicas de acesso à água. Um dos eixos centrais do trabalho da ASA é estimular a organização política das comunidades rurais para garantir água potável ao lado de casa, entre outras conquistas que permitem uma vida digna no campo para famílias agricultoras. Através da ASA, mais de um milhão e meio de pessoas desfrutam de mais de seis bilhões de litros de água acumulados em cisternas de 16 mil litros.

No primeiro dia do evento, a ASA participou de uma mesa que discutiu a associação comunitária de água para consumo humano. Os coordenadores executivos da ASA pelo estado de Alagoas, Mardônio da Graça, e de Minas Gerais, Marilene Souza, contribuíram com o debate sobre os desafios naturais das organizações comunitárias com esta finalidade.

Uma das apoiadoras do evento, a Avina estima que existam mais de 80 mil Organizações Comunitárias de Serviços de Água e Saneamento (Ocsas) no continente. Segundo o Banco Mundial, estas organizações gerenciam o acesso à água para mais de 40 milhões de pessoas e têm capacidade de atender a mais 18 milhões.

“Além de contribuir para melhorar a saúde de suas comunidades ofertando água segura, as Ocsas promovem valores democráticos, fomentan a liderança feminina, contribuem com a proteção do meio ambiente e o uso racional da água. As Ocsas não são atores transitórios e vêm dando uma resposta histórica com alto conteúdo social, muitas vezes não reconhecida, nem coordenada de forma adequada pelos Estados”, atesta um trecho de um documento circulado entre os palestrantes do encontro.

O evento está sendo organizado pela Confederação Latinoamericana de Organizações Comunitárias de Serviços de Água e Saneamento (Clocsas).

Para mais informações, acesse: http://www.aguanuestra.org

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O ACESSO À TERRA DAS FAMÍLIAS DE CACHOEIRINHA EM CARAÚBAS

Açude da comunidade é usado para criar peixes e abastecer as 14 casas das
 familias que la vivem

As famílias da comunidade de Cachoeirinha, na zona rural de Caraúbas, semi-árido do Rio Grande do Norte, moravam em Boágua 3, pertencente ao Senhor de Joel. Ele era um bom patrão, tanto que não disse nada quando os moradores se uniram para fundar uma associação e até doou um pedaço do terreno para que fossem construídos um açude e uma horta coletiva. Mas em 2003, os trabalhadores descobriram que ele estava para vender a terra.
 São 14 familias que vivem na comunidade de cachoerinha


Todo mundo ficou desolado. Com um novo dono eles poderiam perder seus projetos e ter de se mudar.  Mas aí, a presidente da associação, Ilma Maria, resolveu pedir ajuda à assessoria técnica da ATOS  (Assessoria, Consultoria  e  Capacitação  Orientada Sustentável) e foi orientada a procurar Crédito Fundiário. Esse é um programa do governo federal que financia a compra de terras para associações da agricultura familiar.
Seu Cleomar e dona Mirian mostram a produção de milho

Depois do primeiro contato, os técnicos do programa Crédito Fundiário foram até  a comunidade  explicar como  tudo funcionava. Em seguida a pauta foi colocada para votação e, das 34 famílias, apenas 15 quiseram comprar a terra.  Uma pessoa saiu depois devido a problemas de saúde. Os que ficaram fundaram a associação de Cachoeirinha e conseguiram a liberação de 168 mil reais. 63 mil foi usado para pagar a terra.  Os outros 105 mil reais foi liberado a fundo perdido, para construir casas, comprar um trator e patrocinar outros projetos.


Seu Alexandre, a esposa e o filho em frente a casa

A terra de 250 hectares foi dividia, ficando cada família com uma média de 16 hectares. Dona Ilma explicou que as famílias que não quiseram fazer parte do grupo, continuaram com a antiga associação. Os novos assentados aproveitaram  a  vasta área de carnaubeira para  implantar um projeto de palha e cera. Também começaram a criar abelha, pequenos animais e peixes no açude. O trator serve para cortar as áreas dos associados no inverno, mas também de agricultores de fora, gerando  renda que é usada para pagar a

prestação da  terra. Todo ano, as 14 famílias precisam pagar uma parcela de 5 mil  reais.

Dona Ilma e sua plantação de hortaliças orgânicas
Seu Cleomar Tavares da Silva e sua esposa Antônia Mirian disseram que suas vidas ficaram melhor depois que compraram a terra. Para ele, quando se passa a ser dono da propriedade é sinal de que a vida está melhorando. Além de plantar durante o tempo chuvoso, eles também criam pequenos animais como ovelha, gado e galinha.

Mauro Alexandre Camilo de Oliveira e sua esposa Gesilda Viana também são muito contentes com a conquista da  terra. Eles têm dois filhos, uma moça e um rapaz, que ajudam na produção.  Cria gado, ovelha e plantam feijão e milho. Com as economias que fizeram, conseguiram comprar outro pedacinho de terra na frente de sua casa de uma área vizinha a da associação. Dona Ilma Maria, que mora com os pais e um irmão, conquistou recentemente um projeto para produção de hortaliças orgânicas.  Ela disse que a compra da terra foi uma solução para que os projetos já conquistados e o sonho de muitas vidas da associação não se acabassem.

Por: Gleydson Linhares

terça-feira, 18 de setembro de 2012

CONCLUÍDA 1ª CISTERNA DE ENXURRADA CONTRUIDA PELA ATOS


Após, dias intensivos de trabalho, concluiu-se a 1ª cisterna de enxurrada da região do Seridó, localizada no Sítio Malhada de Dentro, zona rural do município de Currais Novos, Estado do Rio Grande do Norte.


A cisterna de enxurrada é uma nova tecnologia difundida pelas entidades filiadas à ASA – Articulação do Semi-árido, através do P1 +2. Segundo Jose Clementino, Agente de Campo, esta tecnologia mostra-se bastante acessível às famílias de baixa renda que vive em locais com pouca terra. Pois, comparado com a cisterna de calçadão, ocupa menos espaço e a demanda por serviços de mão de obra é menor.
A cisterna de enxurrada não tem a calçada. O próprio terreno e utilizado como área de captação. Para filtragem da água, e utilizado  o tanque de decantação.



 Por: Gleydson Linhares

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ASSENTAMENTO SANTA AGOSTINHA EMPOSSA NOVA DIRETORIA




Às 19 horas, deste dia 17 de setembro, na Sede da Associação do Projeto de Assentamento Santa Agostinha, zona rural do município de caraúbas, acontece à posse da nova diretoria da Associação. Segue abaixo, nome e função dos e das dirigentes.

PRESIDENTE: FRANCISCO EVANILDO COSTA DE MELO
VICE PRESIDENTA: ROZIMEIRE DO VALE
1° SECRETARIA: ALINY SANDRA DO VALE LIMA
2° SECRETARIA: MARIA ELIANE COSTA DE MELO
1° TESOUREIRA: YANDRA MICHELE DE SOUZA SILVA
2° TESOUREIRO: CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA SOARES
1° FISCAL: JOSÉ BATISTA DA COSTA
2° FI SCAL: JOSÉ DINIZ DE MENEZES
3° FISCAL: MARIA ALVANI DE OLIVEIRA COSTA
1°SUPLENTE: MARIA ERNESTINA DA SILVA
2° SUPLENTE: MARIA RITA DE OLIVEIRA MELO
3° SUPLENTE: MARIA JILIANA DA COSTA LIMA

A equipe ATOS saúda a nova direção, que apresenta uma característica inovadora: pela primeira vez a direção é composta por uma maioria feminina e jovem.  Muita união, compromisso e coragem para enquanto lideranças gestoras da Comunidade conduzirem bem os destinos deste assentamento na busca da melhoria de vida das crianças, jovens, homens e mulheres desta localidade.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

BOLSA ESTIAGEM BENEFICIA MAIS DE 750 MIL AGRICULTORES EM SETEMBRO


Mais de 750 mil agricultores prejudicados pela estiagem nos últimos meses receberão a quarta parcela do Bolsa Estiagem no próximo dia 18. O programa do governo federal atenderá neste mês (setembro) os moradores de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Ceará, Paraíba, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte, além do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


O Bolsa Estiagem, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, oferece a quantia total de R$ 400, disponibilizado em cinco vezes por meio do cartão de pagamento do Bolsa Família ou do Cartão Cidadão, da Caixa Econômica Federal. Dessa forma, agricultores que perderam as plantações pela falta de chuva poderão repor as produções com o auxílio.
Fonte: Secom em 13/09/2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

BIOAGUA



Orgulhosamente, reproduzimos a reportagem abaixo sobre o BIOAGUA, um sistema de produção, a partir do reuso da água servida adaptado para famílias de baixa renda, que residem na área rural do semi-árido brasileiro. Nesta ação, a ATOS, através do Técnico Agrícola Luiz Monteiro Neto, se fez presente na idealização, criação, implantação e monitoramento desta técnica.
Téc. Luiz Monteiro
O Bioágua é uma experiência muito relevante para famílias do semi-árido Nordestino. Consolida-se enquanto uma opção de reaproveitar a água desperdiçada para produção de alimentos saudáveis. Diz, o Técnico Luiz Monteiro, conhecido como Pastor Lira: As famílias de baixa renda, que vivem na área rural do semi-árido brasileiro, têm pouca oferta de água e isto impede a produção de alimentos. Com o Bioágua é possível garantir mais alimentos saudáveis para estas famílias. 
  
PROJETO AJUDA A REAPROVEITAR ÁGUA EM PEQUENAS PROPRIEDADES DO RN

Reuso de água é cada vez mais importante, principalmente no semi-árido.
Projeto Bioágua aproveita água usada em casa para irrigação de hortas.

 



A quantidade de água doce à disposição da população está diminuindo. Por isso, a importância de projetos de reuso de água é cada vez maior, principalmente em regiões como o semi-árido brasileiro. No Rio Grande do Norte, uma experiência de sucesso, batizada de Bioágua, aproveita a água usada em casa para a irrigação de hortas.
No município de Olho D’água do Borges, perto da divisa com a Paraíba, a chuva é pouca e mal distribuída. No semi-árido, a média de chuva é de 600 mm por ano, cerca de um terço do que chove em Natal, capital do Rio Grande do Norte, por exemplo.
Nos meses de inverno, quando os moradores esperam pela água, eles ainda podem ser surpreendidos pela estiagem. Foi exatamente isso que aconteceu este ano.
O agricultor Sebastião de Brito tem 60 cabeças de gado. Sem pasto nativo suficiente, ele tira do bolso para comprar ração e dar aos animais no cocho. Mesmo assim, não conseguiu manter a produção de leite. “Estou tirando 30 litros de leite, mas deveria estar tirando 50, 60 litros”, afirma.
Outra renda do agricultor vem dos animais vendidos para abate, mas com o gado magro, a venda fica mais difícil. “O animal é vendido por R$ 100, o quilo. Estando magro não tem quem queira. Tem que investir mais e isso diminui a renda”, explica Sebastião.
A casa de Sebastião vai receber o Bioágua, um sistema que aproveita a chamada água cinza - toda a água usada na casa, menos a do vaso sanitário - para irrigar hortaliças. A iniciativa é do Projeto Dom Helder Câmara e está mudando a situação do semi-árido.
Por enquanto, foram instalados apenas três Bioágua. “Este projeto é uma ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário, com colaboração do Fundo Internacional de Desenvolvimento da Agricultura, que tem como finalidade o combate à pobreza e o desenvolvimento rural. A instalação do projeto custa em torno de R$ 3 mil. A nossa proposta é procurar órgãos patrocinadores”, explica o agrônomo Fábio Santiago, coordenador técnico do projeto Dom Helder Câmara.
O sistema do Bioágua
O sistema funciona da seguinte forma: a água sai da casa por um único cano e segue por gravidade até o filtro, construído ao lado, em um terreno mais baixo. Depois de passar pelo filtro, ela vai até um reservatório e, de lá, a água é bombeada para canteiros de hortaliças.

De acordo com a quantidade de água usada na casa, se define o número de filtros necessários. Feitos os buracos, são erguidas as paredes de cimento com a ajuda de formas de metal.
Cada filtro tem um metro e meio de diâmetro e um metro de profundidade. Para garantir uma boa filtragem, a estrutura é preenchida com várias camadas de diferentes materiais: 20 centímetros de seixos, dez de brita, dez de areia lavada, cinqüenta de serragem, e dez de húmus, contendo um quilo de minhocas. Depois que estiver funcionando, o filtro precisa passar por manutenção a cada seis meses.
Abrir a cabeça dos moradores às novidades é a tarefa de Luiz Monteiro Neto, técnico agrícola da ONG ATOS, encarregada de implantar o projeto na região. Luiz é também pastor da igreja evangélica, um líder muito ouvido na região. Mesmo assim, o povo quis ver para crer. “O convencimento veio com os resultados que foram surgindo”, conta.
Ao lado do Bioágua ficam os canteiros para as hortaliças. A água filtrada na casa de Sebastião vai ser suficiente para irrigar dois canteiros com 13 metros de comprimento por um metro de largura e manter cerca de seis árvores frutíferas.
Resultados de sucesso
Na primeira casa a receber o Bioágua, em 2009, moram sete pessoas e o consumo de água é muito grande. O agricultor Ulisses dos Santos, um dos moradores, sabe tudo sobre o projeto. “A gente achava que a água depois de usada, na teoria, não servia para mais nada. Então, ela era desperdiçada, jogada a céu aberto. Essa tecnologia que o projeto trouxe, mudou totalmente nosso pensamento. A gente aproveita de 800 a mil litros de água, que estavam sendo desperdiçados por dia”, relata.

Para garantir a eficiência do sistema, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido fez vários testes durante estes três anos. “Os riscos na reutilização envolvem uma possível contaminação dos trabalhadores, que manuseiam a horta, e dos consumidores. Pode ocorrer também a salinização, que deixa o solo menos produtivo. Após vários ajustes do sistema, a gente chegou a uma condição de produzir culturas que atendem os padrões de qualidade da Anvisa. Na condição atual, as verduras dessas hortas são seguras para o consumo”, garante a engenheira sanitarista Solange Dombroski.
Entre as adaptações a que a engenheira se refere estão o aumento no número de filtros, já que a grande quantidade de água em um único filtro matava as minhocas, e a mudança do sistema de irrigação de aspersão para o gotejamento, mais econômico e que também diminui o contato da água de reuso com as hortaliças e com os agricultores.
Garantir um pequeno oásis para os moradores do semi-árido é um projeto ambicioso. Ainda mais quando se espera atingir um milhão de famílias. Este é o objetivo do Projeto Dom Helder Câmara. Depois de provar sua eficiência, resta agora, conseguir verba para realizar este sonho.

Reportagem exibida dia 15 de julho de 2012
no programa Globo Rural

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Projeto Dom Helder Câmara, tem nova supervisora no Território Sertão do Apodi


Ana Paula da Silva Oliveira é a nova supervisora do Projeto Dom Helder Câmara no Território Sertão do Apodi.  Disse Expedito Rufino de Oliveira, Diretor Geral do Projeto Dom Helder Câmara, durante reunião realizada com entidades parceiras executoras do PDHC, na tarde do dia 12 de setembro, no Auditório Ronaldo Valência, sede da ATOS.
 
Ana Paula há 07 anos, estava assumindo esta função, no Território do Inhamuns, no Estado do Ceará. Foi transferida para este Território em função da saída de Rosane Gurgel, que hoje desempenha função na UFERSA, campos de Caraúbas, após aprovação em seleção pública.
 A reunião foi simples, porém marcada por sentimentos de satisfação, que revelou-se presente nas falas das equipes técnicas.  Foi satisfatório o trabalho realizado por Rosane Gurgel e também é uma satisfação a presença de Ana Paula, que é natural deste Território, onde iniciou a sua vida profissional e que hoje é tão bem conceituada em âmbito nacional pelo trabalho desenvolvido.

 
A equipe ATOS parabeniza Rosane Gurgel pelo trabalho desempenhado e saúda Ana Paula desejando boas vindas.